Adulterados 019 Adulterados 019 - Fenrir

Partes do parto ou parte pro aborto
Pra morrer em vida ou viver morto
Vento no prato
E pronto na prata
E transa e malote
Pra perdurar mais um pouco
É o sangue e o óleo na boca de lobo

Para, tropecei num corpo
Printa pronto posta próximo posto
Que um branco rico tomou tiro
É vizu pro meu bolso, e o
Cravo é escravo assim
Ele paga de pá e acende um finin
Largo duas balas no peito da rosa

Te escreve uma prosa
E mando um beijin
Barroco feito Caravaggio
Elas perdem a cabeça
Ele se acha o carrasco
Que matou o Pinóquio
Pra fazer espeto
Pra juntar com os três porquinhos
E fazer um churrasco
Voando alto e morto
Tipo um corvo de Odin

Na boca do beco tipo Djavan
Sai do último lugar da fila do pão
Pra ser primeiro da fila do diazepam
Bi me trás camafeu para fei
Parafal pra parar menor
Fé para traçante ou traçante para fé
Duas bala no peito do inocente
Ninguém para de pé

O mundo é cruel cru e sem tempero
Gata cai dentro e vem sem medo
Que a dor é o doador desse enredo
Pás na terra, só se for no enterro
Mano eu tenho 1K de seguidores
Bebo muito fumo narguilé
Gasto dinheiro do almoço
Em essência do vaper

Mas meus pais não podem saber
Gangsta demais se diz favela
Branco, rico
Da um salve na apropriação
Se um cachorro mia
Ele não é um gato
E vivência alugada
É pra chamar atenção
É fácil nascer em berço de ouro

Meter um bonezinho
E pagar de pá
Tira esse corta vento e usa de fralda
Que se tu fizer merda seu pai vem troca
Partes do parto ou parte pro aborto
Seu personagem de Deus de tudo tá morto
A vida dói e meus verso não é Doril
No teu ego é um soco